DOMINGO PEDE CHURRASCO!

www.comprepifpaf.com.br

Tire férias da cozinha

www.pifpaf.com.br.com.br

PRONTO, A VIDA FICOU SIMPLES!

www.pifpaf.com.br

PRONTO, A VIDA FICOU SIMPLES!

www.pifpaf.com.br

26 de fev. de 2013

Mais desmatamento na Amazônia





Depois de ter atingido seu menor índice anual - 4.656 Km2 - o desmatamento na Amazônia voltou a subir, mês a mês. Segundo o Boletim do Desmatamento do Imazon, que acaba de ser divulgado, houve um aumento de 6% no último mês, comparado ao mesmo período do ano anterior. Mas se o recorte for de agosto de 2012 a janeiro de 2013, a subida é de 118% em relação a um ano antes.
 
Os dados são do Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), que enfrentou 61% da área florestal coberta por núvens. O estado do Amazonas liderou o salto, com 192% a mais nas derrubadas (de 53 Km2 para 156 Km2). Foi seguido pelo Pará - com aumento de 160% - e por Mato Grosso, com 134%.
 
 
 





De acordo com os cálculos do Imazon, todas essas derrubadas comprometeram ao menos 1 milhão de toneladas de CO2. Isso só em janeiro. Se pegarmos todo o período entre agosto e janeiro, o número vai para 68,5 milhões de toneladas - um aumento de 71% em relação ao ano anterior.
 
Um dos antídotos para esse escárnio depende de nós para virar realidade: o projeto de lei popular do desmatamento zero. Mais de 757 mil pessoas já assinaram para transformar em lei o fim da devastação.
 
 
O Blog DESPERDÍCIO ZERO apóia essa iniciativa.
 
 
 
 
Foto: © Karla Gachet / Panos / Greenpeace
 




 

23 de fev. de 2013

Reciclagem Inteligente

A toxicidade de embalagens plásticas pode ser analisada por método nuclear. É o que mostra o estudo da engenheira química Mitiko Saiki, do Ipen. Entre as vantagens dessa técnica nuclear, estão a rapidez, simplicidade e qualidade do resultados.

O método de análise por ativação com nêutrans vem sendo aplicado no Brasil para detecção de elementos tóxicos presentes em embalagens plásticas. O desenvolvimento dessa metodologia, pela engenheira química Mitiko Saiki, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen), teve início em 1995. Agora, essa técnica nuclear, altamente viável pela rapidez, simplicidade e qualidade dos resultados, foi estendida ao estudo da migração dos elementos da embalagem para o seu conteúdo de alimentos ou para soluções simulantes de alimentos.


 

O processo de ativação com néutrons para análise de materiais plásticos é realizado da seguinte maneira: depois de submetidas a uma limpeza, as embalagens são cortadas em pequenos agmentos, para irradiação com utrons de um reator nuclear. reator, o material é bombaro com um feixe de néutrons ativam os átomos dos ele-os presentes no plástico, for-o isótopos radioativos. Esmando isótopos emitem radiações pé. Com um aparelho denomies ectrômetro de raios gama,medem-se as atividades dos radioisótopos assim formados. A seguir, pela comparação com as atividades obtidas para os padrões dos elementos tóxicos a serem estudados - arsênio, cádmio, bromo, antimônio, estanho e cromo, entre outros , calcula-se a quantidade do elemento presente na amostra. "Diferentemente do que ocorre com os outros métodos utilizados na análise de plásticos, esse não requer a dissolução da amostra. Sem a etapa da dissolução, é possível analisar várias amostras por dia" afirma Saiki.

 


A origem das substâncias tóxicas está ,segundo a pesquisadora, no uso de aditivos, como pigmentos, estabilizantes e catalisadores derivados do processo de fabricaçâo do plástico ou da sua reciclagem. A pesquisa do Ipen demonstra a importancia de se selecionar os tipos de plástico para reaproveitamento. Além disso, o estudo, que conta com a colaboração da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo,aponta quais devem ser as novas aplicações que o plástico reciclado deve ter na volta ao mercado. "A embalagem de material reciclado pode ser novamente utilizada para armazenar alimentos, desde que seja possível saber se há ou do elementos tóxicos em sua composição", diz a pesquisadora.
 
 
Quando não é reaproveitado, o plástico é levado para o depósito de lixo municipal. Em uma cidade como São Paulo, onde os detritos dessa natureza representam cerca de 10% do lixo total, o que se deve fazer para eliminá-los, visto que levam muito tempo para se decompor? "Não sendo possível reciclar, a outra opção seria queimar o plástico. Para isso, é extremamente necessário analisar a presença dos elementos tóxicos, a fim de evitar que eles, formando gases, passem para a atmosfera ou, quando transformados em cinzas, sejam absorvidos pelo solo, poluindo o meio ambiente", alerta Saiki .

Depois de quantificar os elementos tóxicos dos recipientes, a engenheira avalia a migração deles para os alimentos. A amostra da embalagem plástica é irradiada no reator e depois submetida ao teste da migração: durante 10 dias, o plastico irradiado fica imerso, a 4OoC, em uma solução simulante de alimento. Os alimentos propriamente ditos não são utilizados na análise porque os valores-limite da legislaçâo são dados para soluções simulantes. "Para simular as características do suco de frutas, por exemplo, usamos uma solução diluída de ácido acético. Para manteiga ou margarina, empregamos hexano", completa Saiki. Decorrido o tempo de migração, mede-se a atividade do radioisótopo que passou do plástico para a solução. O teste pode também ser aplicado em alimentos levados ao forno de microondas em embalagens plasticas.

No decorrer dos testes, a pesquisadora verificou que a migração depende acidez da substância armazenada: quanto mais ácida for esta, maior é a migração. Ela também garante que as embalagens encontradas no Brasil, em sua grande. maioria, apresentam níveis baixos e aceitáveis de migração de elementos para o seu conteúdo. "A legislação é que determina o limite admissível para que urna embalagem seja utilizada no armazenamento de aiimentos"conclui Saild.