7 de dez. de 2013

Remédios jogados no lixo comum contaminam água e solo

 
 
 
 
 
 
Aquela "farmacinha" básica que a maioria de nós tem em casa, com xaropes, remédios para dor de cabeça e dor muscular, costuma ser providencial em várias situações. O problema é quando os medicamentos desse estoque perdem a validade. Até os remédios, quando descartados de forma incorreta (ou seja, diretamente no lixo doméstico, nos vasos sanitários ou nas pias de casa), prejudicam solo, água, fauna, flora e a própria saúde humana, já que têm em sua formulação substâncias de difícil decomposição, que podem contaminar recursos hídricos e alterar o desenvolvimento de plantas e animais.
Segundo artigo da Revista Ciências do Ambiente On-Line, da Unicamp, análises feitas em todo o mundo detectaram presença de restos de antibióticos, anestésicos, hormônios e anti-inflamatórios em esgoto doméstico, águas superficiais e subsolos. No Brasil, são aproximadamente 170 milhões de unidades de medicamentos ou produtos farmacêuticos vendidos por mês no setor varejista, segundo dados da Anvisa. Muitas das embalagens não são nem abertas.
Em São Paulo, o Pão de Açúcar e a Eurofarma lançaram o programa Descarte Correto do Medicamento. O material recolhido é encaminhado para o Departamento de Limpeza Urbana. Se na sua cidade ainda não há sistema de coleta, ao comprar um medicamento, procure observar com atenção a validade. Assim você diminui as chances de que ele estrague e vá para o lixo do jeito errado.
E cobre as autoridades: está em tramitação no Congresso desde 2009 um Projeto de Lei que obriga indústrias farmacêuticas e empresas de distribuição de medicamentos a destinar corretamente medicamentos com prazos de validade vencidos. Mais do que importante, é essencial.

 
Fonte: Ideias Verdes / super.abril.com.br
 
 
 
 
 


 
 
 

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