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2 de dez. de 2013

Como e por que evitar o desperdício de comida

Um terço de toda a comida produzida no mundo vai para o lixo. Há perdas no campo, no transporte, no armazenamento e no processo culinário. Por outro lado, 870 milhões de pessoas vivem na insegurança alimentar. Todos os dias, uma de cada oito vai dormir com fome. Reduzir o desperdício pode mudar essa equação, porque o problema da fome não é a falta de alimento. É a falta de gestão pública e privada. Cada um pode fazer sua parte para uma balança mais justa.
 
 
 
 
 
 
 
Os brasileiros desperdiçam comida. Muita comida. Metade de tudo que é produzido. Estados Unidos, Europa, países ricos em geral, não ficam muito atrás. Nem os mais pobres. Na média mundial, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), um terço dos alimentos se perde. A diferença é que, nos países pobres, o problema acontece no início da cadeia produtiva, por falta de tecnologia e dificuldades no armazenamento e no transporte. Já nos países ricos, a situação se agrava nos supermercados e na casa do consumidor, acostumado a comprar mais do que precisa. "O Brasil sofre nas duas pontas, porque tem tanto aspectos de países ricos quanto de países pobres. Daí a perda ser maior. Ocorre desde a colheita, passando pelo manuseio, transporte, central de abastecimento, indústria, supermercado e consumidor", detalha Helio Mattar, presidente do Instituto Akatu - Pelo Consumo Consciente.
 
 
 
 


Dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) contabilizam em 10% o desperdício das frutas e hortaliças ainda no campo e indicam que a maior perda está no transporte: 50%. Mas, se o alimento chega machucado, aí é motivo de mais descarte. No Brasil, 58% do lixo é de comida. "O planeta produz o suficiente para alimentar 12 bilhões de pessoas, mas quase 900 milhões vivem em insegurança alimentar - comem num dia e no outro não. Como acabar com isso? Reduzindo o desperdício", defende o presidente do Akatu. "Se metade do que é perdido deixasse de ser, teríamos o dobro de alimento nas gôndolas e o preço cairia. E mais pessoas teriam acesso."

Os números são eloquentes e escandalosos, embora fiquem camuflados por causa de velhos hábitos de consumo. Nacionalmente, fazem parte desse desperdício, por exemplo, um volume de talos e cascas que não são usados (e poderiam ser), folhas e frutas machucadas e sobras de pão, café, arroz e feijão.

Há uma gênese cultural para tanto. "O brasileiro sempre teve mesa farta pelo fato de viver num país tropical, onde tudo dá. E não está acostumado a aproveitar integralmente o alimento. Veja se em Portugal se jogam fora as vísceras do porco? Ou a cabeça do bacalhau?", protesta Carlos Dória, do Centro de Cultura Culinária Câmara Cascudo, em São Paulo. O estudioso da alimentação se lembra dos peixes e caramujos desprezados no Ceagesp simplesmente por falta de mercado - a população não os considera comestíveis. "O chef Alex Atala fez um menu interessante com esse ‘refugo’ e provou que o menosprezo é fruto de muito preconceito na cozinha", diz. Ou seja, dá para avançar mais em busca do equilíbrio dessa balança. O Instituto Akatu oferece até um incentivo econômico. Com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os pesquisadores da ONG fizeram a seguinte conta: uma família média brasileira gasta 478 reais mensais para comprar comida. Se o desperdício de 20% de alimentos deixasse de existir em casa, 90 reais deixariam de ir para o ralo. Guardando esses 90 reais todos os meses, depois de 70 anos (expectativa média de vida) a família teria uma poupança de 1,1 milhão de reais.

"Precisamos planejar melhor o cardápio, só comprar o necessário, não nos deixar levar pelas ofertas, cozinhar integralmente os alimentos. E ter uma nutrição adequada. O sobrepeso é outra forma de desperdício", aponta Mattar. De acordo com o Ministério da Saúde, 50% da população nacional está acima do peso. Nos EUA, 70%.
 
 
Fonte: planetasustentavel.abril.com.br
 

Estudo aponta 12 substâncias que envenam nosso cotidiano - Parte III

 
 
 
 
 
 
PESTICIDAS ORGANOFOSFORADOS

Organofosfatos são um dos pesticidas mais comumente utilizados na produção de frutas e vegetais. Estudos associam seu uso à redução na produção de testosterona e na interrupção do processo eletroquímico que os nervos utilizam para se comunicar uns com os outros e também com os músculos.
 
 
 
 
 
ÉTERES DE GLICOL

Éteres de glicol são solventes comuns em tintas, produtos de limpeza, cosméticos e fluidos de freios. Segundo a pesquisa do Environmental Working Group, ratos expostos a esses produtos químicos durante experimentos apresentaram redução dos testículos e da produção de espermatozoides. A União Europeia diz que alguns destes produtos químicos "podem prejudicar a fertilidade ou o feto".
 
 
 
 
 
VENENOS OCULTOS

Artigos comuns do dia-a-dia, como uma panela de teflon ou um simples copo de plástico descartável, podem conter substâncias em sua composição capazes não apenas de poluir o meio ambiente, mas de levar os hormônios do corpo humano à loucura. É o que aponta um estudo publicado pelo Environmental Working Group, entidade americana especializada em saúde ambiental.

No centro da pesquisa estão os chamados disruptores endócrinos, substâncias que agem como hormônios no sistema endócrino e causam alterações na função fisiológica, podendo, por exemplo, induzir ou inibir a produção de um certo hormônio. Confira os 12 dos piores desreguladores hormonais, segundo o estudo.
 
 
Fonte: planetasustentavel.abril.com.br
 
 

A reinvenção do fogo

Para resolver a crise global de energia e evitar que o clima destrua nossa civilização, a humanidade precisa de uma nova revolução.
 
 
 
 
 
Foi o fogo que nos fez humanos. Quando o homem pré-histórico dominou a chama, conquistou uma fonte de energia que permitiu cozinhar a comida, aumentando a ingestão de nutrientes e tornando possível um cérebro tão potente.

Milênios depois, foram os combustíveis fósseis que nos fizeram modernos. A queima de carvão e petróleo tornou disponível à nossa espécie uma quantidade mastodôntica de energia, o que inaugurou a civilização industrial – e possibilitou os carros, as fábricas, os aviões, a globalização, a internet.

Agora, à beira de uma crise ambiental que ameaça destruir nossas cidades, nossas plantações e nossa economia, o homem precisa de uma terceira revolução. "Precisamos reinventar o fogo", diz o físico Amory Lovins, considerado pela revista Time uma das 100 pessoas mais influentes do planeta.

"É um absurdo que, no século 21, 80% da energia consumida ainda seja gerada com a queima de pântano decomposto", disse Lovins numa palestra. Soa mesmo pré-histórico: iPads movidos a carvão queimado. Assim, sufocamos a Terra com uma nuvem de fumaça e fuligem.

A crise de energia que enfrentamos na verdade são duas. De um lado, a energia que usamos para transporte, que move carros, caminhões e aviões. Do outro, aquela que produzimos em usinas e serve para abastecer casas e fábricas, e para iluminar ruas. Cada um desses problemas parece impossível de resolver. Lovins acha que a solução é juntar os dois. "O problema da energia é mais fácil de resolver junto que separado", diz.

Ao mesmo tempo em que mudamos o combustível dos carros, tornando-os elétricos, precisamos mudar a matriz energética do mundo, trocando o óleo e o carvão por sol, vento e gás gerado pela queima de lixo. Resolver um sem o outro não adiantaria. Carros elétricos não servirão para nada se a energia que eles puxam da rede continuar provindo de pântano queimado. E serão as baterias dos carros, plugados na rede, que armazenarão a energia solar e eólica para os dias nublados e sem vento.

Lovins tem um plano para aposentar carvão e petróleo até 2050. "Será uma das transições mais importantes da história, rumo a um novo modelo de civilização, com energia de fontes gratuitas e inesgotáveis". Uma revolução tão grande quanto a descoberta do fogo. Veja algumas ideias que irão alimentar essa revolução
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Fonte: planetasustentavel.abril.com.br