DOMINGO PEDE CHURRASCO!

www.comprepifpaf.com.br

Tire férias da cozinha

www.pifpaf.com.br.com.br

PRONTO, A VIDA FICOU SIMPLES!

www.pifpaf.com.br

PRONTO, A VIDA FICOU SIMPLES!

www.pifpaf.com.br

21 de jan. de 2014

Fórum Econômico Mundial alerta para aumento da desigualdade







Uma crônica disparidade entre ricos e pobres está se ampliando, o que representa o maior risco individual para o mundo em 2014, apesar do início da recuperação de muitas economias, segundo informações do Fórum Econômico Mundial nesta quinta-feira.

A avaliação anual sobre os perigos globais, que fornece o contexto para a reunião do Fórum na semana que vem em Davos (Suíça), conclui que a disparidade de renda e a decorrente tensão social compõem a questão que provavelmente mais impactará a economia do planeta na próxima década.

O fórum alertou que há uma geração "perdida" de jovens que chegaram à maturidade na década de 2010 sem ter empregos e qualificação profissional, o que alimenta a frustração represada.

Isso pode facilmente desencadear uma explosão social, como já ocorreu nas recentes ondas de protestos contra a desigualdade e a corrupção na Tailândia e no Brasil.

"O descontentamento pode levar à dissolução do tecido social, especialmente se os jovens sentirem que não têm futuro", disse Jennifer Blanke, economista-chefe do Fórum Econômico Mundial. "Isso é algo que afeta a todos."

A pesquisa com mais de 700 especialistas globais identificou eventos climáticos extremos como sendo o segundo fator com maior probabilidade de provocar choques sistêmicos.

O risco de crises fiscais em decorrência do precário estado das finanças públicas em muitos países continua tendo o potencial para provocar o maior impacto econômico global, mas a probabilidade de implosões fiscais desse tipo é menor agora do que em anos anteriores, segundo o relatório.
A Europa, em particular, está fora da zona de perigo financeiro imediato -- fato que contribuiu para que a desigualdade subisse na pauta, segundo David Cole, diretor de risco da Swiss Re, que colaborou no relatório.

A desigualdade, aliás, vem crescendo no mundo desde a década de 1980, e, na opinião de Cole, a crescente atenção dada pela opinião pública ao problema exigirá que gestores públicos e a elite global precisarão ser cuidadosos com isso.

"Sou um grande apoiador do capitalismo, mas há momentos em que o capitalismo pode entrar em rotação excessiva, e é importante ter medidas em vigor --sejam elas regulatórias, de governo ou medidas tributárias-- que assegurem que evitamos excessos em termos de renda e distribuição de riquezas", disse Cole.

O relatório intitulado "Riscos Globais 2014", com 60 páginas, analisa 31 riscos para os próximos dez anos. O lançamento ocorre dias antes da reunião anual do Fórum Econômico Mundial, em Davos, de 22 a 25 de janeiro.

Todos os anos, ricos e poderosos do mundo se reúnem nessa estação de esqui da Suíça para discutir o futuro do planeta. O tema deste ano é "Reformulando o mundo: consequências para sociedade, política e negócios".
 
 












 
 
Fonte: consumidormoderno.com.br







Avaliação afirma que, ao contrário do que se pensava, árvores antigas continuam a absorver muito carbono










Florestas antigas abrigam uma biodiversidade riquíssima, geram umidade e estocam nutrientes e quantidades significativas de carbono. Porém, muito se discute qual é o nível de absorção do dióxido de carbono quando as árvores atingem estágios mais avançados de sua vida.

 
Uma nova análise, publicada na revista Nature, sugere que árvores grandes e maduras têm um papel importante na regulação do CO2 na atmosfera, acelerando, e não reduzindo, o seu crescimento ao envelhecerem.

 
Os autores explicam que, apesar do conhecimento sobre a produtividade na escala das folhas e caule ter evoluído, não existe consenso sobre a árvore como um todo.

 
"Em parte, isso é porque não tínhamos uma avaliação empírica ampla sobre se as taxas de crescimento absoluto da massa das árvores (e, portanto, da acumulação do carbono) diminuem, permanecem constantes ou aumentam ao passo que elas aumentam em tamanho e idade", diz o artigo.

 
Assim, os pesquisadores realizaram mais de 600 mil mensurações – mais de 18 mil nas Américas Central e Latina – em 403 espécies tropicais e temperadas em seis continentes, mostrando que, para a maior parte delas, a taxa de crescimento da massa aumenta continuamente com o seu tamanho.

 
"Portanto, árvores grandes e antigas não agem simplesmente como reservatórios senescentes de carbono, mas fixam ativamente grandes quantidades de carbono em comparação com árvores menores; no extremo, uma única árvore grande pode adicionar a mesma quantidade de carbono para uma floresta em um único ano do que o que está contido uma árvore de porte médio", ressaltam.

 
Nate Stephenson, principal autor do estudo e Ecólogo do Serviço Geológico dos Estados Unidos, explica que, em termos humanos, seria como se o nosso crescimento continuasse acelerando após a adolescência e pesássemos bem mais do que uma tonelada quando idosos.

 
Os resultados são importantes, pois, entre outros, resolvem presunções conflituosas sobre o crescimento das árvores e informam esforços que pretendem compreender e modelar a dinâmica do carbono nas florestas, concluem os autores.

 
Porém, os pesquisadores notam que a rápida taxa de absorção das árvores individualmente não necessariamente se traduz em um aumento líquido na estocagem de carbono para a floresta como um todo.

 
"Afinal, as árvores idosas podem morrer e devolver o carbono para a atmosfera ao se decomporem", comentou Adrian Das, coautor do estudo.

 
"Mas nossas conclusões indicam sim que, enquanto estão vivas, as árvores antigas e idosas têm um papel desproporcionalmente importante dentro da dinâmica de carbono da floresta. É como se os principais jogadores do nosso time fossem um bando de 90 anos", completou.

 















 
 
 
Fonte: mercadoetico.com.br