14 de dez. de 2013

A adaptação versus resistência: um paradoxo a ser considerado no Desenvolvimento Sustentável

 
 
 
 
 
O Desenvolvimento Sustentável (DS) busca suprir as demandas do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de responder às suas necessidades. É aquele que procura no presente preencher as lacunas econômicas, sociais, ambientais, políticas (no que tange a transparência e participação), além dos direitos humanos – inclusive o direito a um meio ambiente limpo e seguro – buscando-se conjuntamente a conservação destes para as gerações futuras. Dentro deste conceito, pode-se elencar uma séria de paradoxos, dentre os quais o da adaptação versus resistência, objeto deste artigo.
 
Fato é que as instituições resistem à mudança em grande parte das sociedades. Tal resistência pode gerar estabilidade, o que seria algo positivo. Todavia, a partir desta pode surgir uma inabilidade de perceber diferentes visões, soluções ou ações. Ainda, pode esta criar um conservadorismo exacerbado.
 
É interessante notar que, em determinadas circunstâncias, os "guardiões" da casa que resistem às mudanças são justamente os que são melhor servidos pelo status quo. Desta forma, não estão ansiosos por ter sua zona de conforto afetada.
 
O paradoxo reside no fato de que, apesar do explanado, os seres humanos notavelmente estão entre os seres mais adaptáveis do planeta. Cada vez mais a humanidade tem comprovado isso ao usar sua criatividade para inovações tecnológicas, as quais geralmente permitem um acréscimo na produção de alimentos das fazendas, ou ainda geram um incremento na quantidade de peixes para serem apanhados no oceano, por exemplo.
 
Estes tipos de inovações, mais do que nunca, foram responsáveis também para pressionar o ambiente e os recursos. Novamente, surgem tensões e conflitos relacionados a melhor maneira para institucionalizar a mudança.
 
 
Fonte: rumosustentavel.com.br
 
 
 
 
 

 
 

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