28 de dez. de 2013

ONU lança primeiro mapa global de lixo eletrônico

 
 
 
 
 
Se a geração de e-lixo não for controlada, em 2017 o volume de resíduos eletrônicos no planeta aumentará 33% e dará para encher 200 edifícios como o Empire State, nos EUA. O alerta foi divulgado no lançamento do primeiro mapa global de lixo eletrônico, produzido pelas Nações Unidas
 
Cidadãos, empresas e governos estão mais conscientes a respeito da importância de dar destino correto aos resíduos eletrônicos, mas mesmo assim a produção desse tipo de lixo não para de crescer. Foi o que revelou o E-waste World Map, primeiro mapa global de e-lixo, lançado pela iniciativa Step - uma aliança entre a ONU e empresas, governos e ONGs de todo o mundo.

A ferramenta mapeou a quantidade de resíduos eletrônicos produzida em cada país e concluiu que a geração de e-lixo quase alcançou a marca de 49 milhões de toneladas em 2012, o que representa 7 kg por habitante. Se continuar nesse ritmo, o planeta terá que suportar 65,4 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2017, que dariam para encher 200 edifícios como o Empire State, nos EUA.

Aliás, é a nação do Tio Sam que, por enquanto, mais tem culpa no cartório. Segundo o E-waste World Map, os EUA foram os que mais geraram resíduos eletrônicos no ano passado: foram 9,4 milhões de toneladas, o que representa 29,8 kg por habitante - seis vezes mais do que a China, que aparece na segunda posição do ranking.

Já na América Latina, o Brasil aparece em posição de destaque. Nosso país produziu 1,4 milhão de toneladas de e-lixo - o equivalente a média global de 7 kg por habitante - e só perdeu para o México, que gerou 9 kg por pessoa.

A intenção é que, com os dados fornecidos pelo E-waste World Map, governos, empresas e cidadãos entendam melhor o problema do lixo eletrônico e desenvolvam políticas mais efetivas para combatê-lo. "Mesmo existindo muita informação sobre os impactos negativos ao meio ambiente e à saúde dos primitivos métodos de reciclagem de lixo eletrônico, a falta de dados globais dificulta entender a magnitude real do problema", afirma Ruediger Kuehr, secretário-executivo da iniciativa Step e membro da Universidade das Nações Unidas, em comunicado oficial.
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: planetasustentavel.abril.com.br
 
 
 
 
 
 


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